Evangélicos darão salto e representarão 35,8% da população brasileira em 2026
Bolsonaro vê no aumento da população evangélica uma oportunidade para fortalecer suas bases e influenciar o resultado das próximas eleições.
Um estudo recente da consultoria Mar Asset Management projeta que, em 2026, os evangélicos representarão 35,8% da população brasileira, um aumento em relação aos 32,1% registrados em 2022. Essa tendência de crescimento contínuo do segmento evangélico tem potencial para impactar significativamente o cenário político nacional, especialmente nas eleições presidenciais de 2026. As informações são do jornal O Globo.
A análise da Mar Asset Management baseou-se em dados da Receita Federal e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para estimar o aumento da população evangélica. O estudo destaca que, nas eleições de 2022, quando os evangélicos constituíam 32,1% da população, a maioria desse grupo votou no então presidente Jair Bolsonaro. Pesquisas de intenção de voto da época indicavam que 69% dos evangélicos preferiam Bolsonaro, enquanto 31% optavam por Luiz Inácio Lula da Silva.
A crescente influência política dos evangélicos representa um desafio para o governo atual. Apesar de iniciativas de aproximação, o presidente Lula enfrenta dificuldades para estabelecer um diálogo efetivo com esse segmento. Pesquisas recentes mostram que 48% dos evangélicos consideram o desempenho de Lula ruim ou péssimo, enquanto 21% avaliam como ótimo ou bom.
Diante desse cenário, a oposição extremista vê no aumento da população evangélica uma oportunidade para fortalecer suas bases e influenciar o resultado das próximas eleições. A consolidação desse grupo como um bloco eleitoral significativo pode redefinir as estratégias políticas e os discursos dos candidatos em 2026.
Com Brasil 247