BRASIL

Pesquisa Quaest enfraquece narrativa sobre supostos erros na comunicação

Dados mostram que Lula seria reeleito com facilidade e que até mesmo Haddad superaria nomes da direita. Pesquisa reforça posição e atuação de Pimenta

Pesquisa Quaest divulgada nesta quinta-feira (12) mostra o presidente Lula (PT) liderando em todos os cenários de segundo turno projetados para as eleições presidenciais de 2026, vencendo com ampla margem nomes como o do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), favorito para representar Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível, no próximo pleito.

Além disso, a pesquisa também mostrou que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), pode ser o substituto imediato do presidente Lula. Haddad venceria todos os outros candidatos pesquisados em um eventual segundo turno em 2026, embora com margens menores do que as registradas por Lula.

Os dados da pesquisa levam alívio ao núcleo do governo e principalmente enfraquecem a narrativa de que o governo estaria errando em sua estratégia de comunicação. De acordo com os dados apresentados na pesquisa, a situação eleitoral do presidente Lula hoje é inclusive mais confortável do que a registrada em 2022, quando ele venceu Jair Bolsonaro nas urnas por uma margem de apenas 1,8 pontos percentuais. Conforme mostra o levantamento, Lula desta vez venceria Bolsonaro – que está inelegível – 16 pontos percentuais.

Frequentemente apontado como responsável pelo desempenho do presidente e do governo Lula nas pesquisas – que estaria aquém do esperado -, o ministro da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta (PT), tem sido alvo de intenso bombardeio e fogo amigo. Agora, com os novos números apresentados pela pesquisa, o ministro se fortalece, uma vez que os dados revelam que Lula vem se fortalecendo em todas as faixas do eleitorado. Ou seja: o sucesso do governo Lula começa a ser mais percebido pelos eleitores.
O processo de “fritura” de Pimenta se aqueceu após Lula, no último dia 6, afirmar publicamente que “há um erro do governo na questão da comunicação” e que ele será “obrigado a fazer as correções necessárias”.

Redação DiárioPB

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