ECONOMIA

Haddad anuncia reforma do IR: classe média isenta e aumenta imposto dos mais ricos

Esta é a "maior reforma da renda da nossa história", segundo o ministro

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta quarta-feira (27) uma mudança histórica na política tributária brasileira, cumprindo uma das principais promessas de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Durante um pronunciamento à Nação, Haddad revelou que trabalhadores que recebem até 5 mil reais mensais estarão isentos do Imposto de Renda.

A medida, segundo o ministro, tem como objetivo aliviar a carga tributária sobre a classe média, promovendo maior justiça fiscal no país. “É um compromisso do governo com a redistribuição de renda e a equidade tributária”, destacou Haddad.

Alta Renda Contribuirá Mais

Além de beneficiar a classe média, a reforma incluirá ajustes para quem ganha acima de 50 mil reais mensais. Esses contribuintes passarão a pagar uma alíquota maior, alinhada ao princípio de progressividade fiscal. “Quem ganha mais deve contribuir mais”, enfatizou o ministro, descrevendo a mudança como “a maior reforma da renda da nossa história”.

A reestruturação faz parte de um pacote de medidas do governo Lula para combater a desigualdade e ampliar o financiamento de políticas públicas essenciais. Haddad reforçou que o modelo busca equilibrar a arrecadação, preservando a classe trabalhadora enquanto pede maior contribuição dos mais ricos.

Impacto Econômico e Social

Especialistas veem a medida como um passo significativo para corrigir distorções no sistema tributário brasileiro, que historicamente onerou desproporcionalmente os mais pobres. A reforma poderá, ainda, estimular o consumo ao aumentar a renda disponível para uma grande parcela da população.

O próximo passo do governo será enviar o projeto de lei ao Congresso Nacional, onde será debatido e votado. A expectativa é que as mudanças entrem em vigor em 2025, marcando um novo capítulo na política fiscal do país.

Esta reforma reflete o compromisso do governo Lula com a redução das desigualdades e o fortalecimento do papel social do Estado, um marco que pode redefinir o sistema tributário brasileiro para as próximas décadas.

Redação/DiarioPB

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