Dilma Rousseff será reconduzida à presidência do Banco do BRICS após acordo entre Lula e líderes da China e África do Sul
Decisão pela recondução foi viabilizada com o apoio unânime dos principais membros do grupo
A ex-presidente Dilma Rousseff, será reconduzida à presidência do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), conhecido como “Banco do BRICS”, após um acordo firmado entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e os líderes da África do Sul e da China durante a cúpula do G20. A decisão, segundo a coluna Painel S.A., da Folha de S. Paulo, foi viabilizada com o apoio unânime dos principais membros do grupo.
O BRICS, formado originalmente por Brasil, Rússia, Índia e China, incorporou a África do Sul em 2011 e, em 2023, ampliou-se com a entrada de seis novos integrantes: Argentina, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito, Irã e Etiópia. O NDB, criado em 2014, tem como objetivo financiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nos países membros.
A presidência do NDB, de caráter rotativo com mandato de cinco anos, seria assumida por um representante da Rússia neste ciclo. Contudo, devido à instabilidade política e geopolítica enfrentada pelo país, o presidente Vladimir Putin optou por abrir mão da posição em favor da continuidade de Dilma Rousseff. A medida contou com o apoio do presidente chinês, Xi Jinping, e da África do Sul, Cyril Ramaphosa, cujo aval era essencial para consolidar a decisão.
A próxima reunião do G20, que será realizada na África do Sul, deve formalizar a recondução de Dilma Rousseff, fortalecendo o papel do NDB como uma alternativa às instituições financeiras tradicionais, como o FMI e o Banco Mundial, especialmente em países emergentes.
Com Brasil 247