Para se ter ideia do desempenho do setor de varejo da Paraíba este ano, a taxa de crescimento do varejo no primeiro semestre deste ano da Paraíba (9,7%) é quase o dobro quando comparado ao mesmo período do ano passado, quando o setor acumulava alta de 5,6% no Estado.
COMÉRCIO AMPLIADO – No indicador do comércio varejista ampliado –, que inclui atividades de veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo –, a Paraíba também foi destaque nacional ao apresentar expansão de 12,5% em junho sobre o mesmo mês do ano passado, mantendo a 1ª colocação nacional no indicador entre as 26 unidades da federação e o Distrito Federal, enquanto a média nacional ficou em 2%. Nos outros comparativos do comércio ampliado, a Paraíba registrou alta de 4,5% de junho sobre maio e encerrou o primeiro semestre com alta de 9,4%, bem acima das médias do País que registrou alta de 0,4% e de 4,3%, respectivamente.
Os resultados alcançados no primeiro semestre deste ano nos setores do comércio e de serviços da Paraíba, divulgados pelo IBGE nesta semana, estão confirmando as projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), publicado por um estudo do Banco do Brasil, em maio deste ano.
MAIOR TAXA DO PIB – O estudo projeta que a Paraíba deverá registrar uma expansão de 4,7% em sua economia em 2024, o maior crescimento entre todas as unidades da Federação do País. A taxa de expansão paraibana deverá ser o dobro do crescimento do País (2,2%) e também sobre a Região Nordeste (2,1%).
Outro dado relevante que aponta nessa mesma direção é o potencial de consumo das famílias paraibanas, que neste ano vai ultrapassar, pela primeira vez, a marca dos R$ 100 bilhões. A pesquisa IPC Maps 2024 (mapa do Índice do Potencial de Consumo), que há 30 anos calcula os índices de potencial de consumo dos estados e das cidades brasileiras, mostra que a Paraíba terá o 4º maior crescimento do consumo das famílias entre as unidades do País. Ao longo deste ano, os paraibanos dos 223 municípios deverão desembolsar R$ 101,8 bilhões com mais de 20 itens de bens de consumo. Apenas 13 das 27 unidades da federação terão crescimento do consumo este ano. No Nordeste, Piauí e Paraíba vão puxar o potencial de consumo da Região este ano, que terá crescimento real de apenas 0,5%.
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