Deputado bolsonarista é acusado de liderar esquema de corrupção em colégios militares de Goiás
Magalhães foi Comandante de Ensino da Polícia Militar de 2021 até abril de 2024
Oficial reformado da Polícia Militar e ex-chefe da Casa Militar de Goiás, o deputado bolsonarista Coronel Adailton é acusado de liderar um esquema de corrupção, envolvendo propina e tráfico de influência, nos colégios militares do estado, revela o jornalista Paulo Cappelli em sua coluna no portal Metrópoles.
Magalhães, que foi Comandante de Ensino da Polícia Militar de 2021 até abril de 2024, foi exonerado pelo governador Ronaldo Caiado um mês antes de um documento produzido pela Inteligência chegar oficialmente ao gabinete do governador.
“De acordo com o relatório de inteligência, Adailton Florentino do Nascimento e sua esposa e colega de farda, a capitã Elizete Jacinto, influenciaram promoções de agentes nessas instituições de ensino. A divisão de Inteligência da PM destaca que Coronel Adailton (Solidariedade) cobrou aproximadamente R$ 5 mil de oficiais para que fossem nomeados diretores dessas escolas. Empossados nos cargos, os militares retribuíam a indicação e faziam doações eleitorais para a campanha do político à Assembleia Legislativa de Goiás. Os investigadores não especificaram quanto o deputado teria embolsado ao todo, mas mapearam sua influência em pelo menos 19 colégios militares”, apurou o jornalista.
Adailton foi eleito para o primeiro mandato em 2018, com 11.616 votos. No pleito de outubro de 2022, já no PRTB, ele obteve mais que o dobro de votos.
Brasil 247