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Israel ataca o Líbano após morte de 12 jovens nas Colinas de Golã e Irã adverte contra ‘nova aventura’

Autoridades israelenses culparam o Hezbollah pelo ataque que matou pelo menos 12 pessoas nas Colinas de Golã

O Exército israelense anunciou, na manhã deste domingo (28), que realizou ataques noturnos contra o Líbano, em resposta a um foguete disparado do país ao norte que matou pelo menos 12 pessoas, a maioria crianças e jovens, na cidade de Majdal Shams, nas Colinas de Golã, controladas por Israel. Autoridades israelenses culparam o Hezbollah pelo ataque, afirmando que o grupo libanês cruzou “todas as linhas vermelhas”, enquanto o Hezbollah nega envolvimento.

Segundo o jornal O Globo, os ataques israelenses miraram alvos no Líbano, principalmente perto da fronteira e ao redor do porto de Tiro, no sul, além do Vale do Bekaa. Embora inicialmente não representem uma grande escalada, há temores de uma resposta maior.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, encurtou sua viagem aos Estados Unidos e retornou a Israel para discutir a resposta do país. “O Hezbollah pagará um preço alto que não pagou até agora”, declarou o gabinete de Netanyahu. O chefe do Estado-Maior, general Herzi Halevi, afirmou saber “exatamente de onde o foguete foi lançado” e acusou o Hezbollah de querer matar civis. O ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, também condenou o ataque, dizendo que o Hezbollah “cruzou todas as linhas vermelhas”.

Milhares de israelenses participaram do funeral das vítimas, com o líder espiritual druso Sheikh Mowafaq Tarif descrevendo o incidente como o pior desastre na história drusa. Israel e Hezbollah têm trocado hostilidades desde o início da guerra em Gaza, com o Hezbollah atacando várias posições israelenses em solidariedade ao Hamas. Teerã alertou Israel contra uma “nova aventura” no Líbano.

O ataque de sábado atingiu uma cidade árabe nas Colinas de Golã, um território capturado por Israel durante a guerra árabe-israelense de 1967 e anexado em 1981, embora a maioria dos países o considere território ocupado. Cerca de 20.000 árabes drusos vivem nas Colinas de Golã, muitos dos quais ainda se consideram sírios.

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Redação DiárioPB

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