8 de Janeiro: Moraes determina que Cabo Gilberto, Walber, Eliza, Nilvan e Pâmela sejam investigados e ouvidos pela PF
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou na tarde desta sexta-feira (17) a inclusão dos deputados Cabo Gilberto (PL) e Wallber Virgolino (PL), da vereadora Eliza Virginia (PP), do comunicador Nilvan Ferreira (PL) e da ex-primeira-dama da Paraíba, Pâmela Borio o no inquérito que apura atos contra STF, Congresso Nacional e Palácio do Planalto.
Além disso, conforme decisão, eles devem prestar depoimento na Polícia Federal que apura os atos de 8 de janeiro.
No despacho, Moraes quer saber saber se eles tiveram ligação com a autoria intelectual ou instigação dos atos registrados no dia 8 de janeiro. Para isto, o ministro mandou a Polícia Federal ouvir os réus no prazo de 15 dias.
“Conforme destacado pela Procuradoria-Geral da República, a participação de WALBER VIRGOLINO, NILVAN FERREIRA e ELIZA VIRGINIA teria ocorrido mediante instigação/autoria dos atos criminosos investigados (objeto de apuração no Inq 4.921/DF), notadamente por meio das redes sociais”, escreveu Moraes.
Já a ex-primeira-dama Pâmela Bório será investigada no inquérito que apura o “núcleo de executores materiais dos atos criminosos”. Para o ministro, a conduta dela “se revela ainda mais grave, pois teria feito parte do núcleo dos executores materiais da organização criminosa investigada, participando efetivamente da destruição do prédio-sede do CONGRESSO NACIONAL”
A decisão atende à Procuradoria-Geral da República e foi tomada na ação movida pelo PSOL contra os bolsonaristas. Nela, o ministro determinou ainda que o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados apure a conduta do deputado Cabo Gilberto Silva (PL).
Confira a movimentação do processo:
DiarioPB com Portal Paraíba