Show com Dandara Alves homenageia negritude no Sabadinho Bom

Dandara AlvesO Sabadinho Bom deste dia 22 vai fazer uma homenagem especial à negritude na voz da sambista Dandara Alves, por ocasião da passagem do Dia da Consciência Negra, comemorado na última quinta (20). A cantora vai lembrar os grandes intérpretes negros do estilo no espetáculo Negritude Mil. A programação será aberta por Joab do Sax, às 11h30, na Praça Rio Branco, Centro Histórico.

O Sabadinho, um dos projetos mais queridos do público pessoense, é realizado pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), por meio da Fundação Cultural (Funjope), com o foco na difusão do chorinho e do samba pelos talentos locais.

Nascida em Santa Rita (PB), Dandara é uma musicista autoditada. Influenciada pela bossa nova, MPB, soul e pelo ijexá, a música sacra dos terreiros, sempre se manteve fiel ao samba, em especial ao de Dona Ivone Lara e Leci Brandão.

Participou dos grupos Samba Sem Dó, Gafieira S/A, Batuque de Saia, Projeto Elas, Trio Sambossa e d’As Meninas do Pagode e foi backing vocal nas bandas Coisa de Samba e Uskba. Fã de sambas-enredo, foi a primeira mulher a cantar um no Carnaval Tradição de João Pessoa.

Agora, com o novo show “Negritude Mil”, ela reverencia a contribuição de cânones de ébano do samba e MPB: Alcione, Cartola, Martinho da Vila, Nelson Cavaquinho, Candeia, Roberto Ribeiro, Jorge Aragão, Alcione e Leci.

Joab do Sax

Joab Sobreira de Andrade, o Joab do Sax, vai apresentar para o público versões eternizadas do choro escritas por Jacob do Bandolim (“Gostosinho” e “Noites Cariocas”), Waldir Azevedo (“Brasileirinho”), Severino Araújo (“Espinha de Bacalhau” e “Um Chorinho para Você”), Pixinguinha (“Carinhoso”), Cartola e Vinicius de Moraes. “Também vou tocar ‘Pablo no choro’, do meu irmão, o saxofonista Geraldo Júnior, e ‘Um chorinho em Cochabamba’, de Eduardo Neves, fora baiões de Sivuca e Jackson do Pandeiro”, enumera.

Joab começou a trajetória musical no saxofone aos 12 anos, em Uiraúna (PB). Participou de vários grupos musicais do Sertão, como o Quarteto Luz de Saxofones, os Originais do Forró e a Orquestra Uiraunense de Frevo. O contato com a pluralidade rítmica regional o encaminhou para a seara popular. Em João Pessoa, aprimorou-se no estudo dos instrumentos de sopro com os saxofonistas Arimateia Veríssimo (Teinha) e Heleno Feitosa (Costinha).

Em 2008, lançou o primeiro CD-solo instrumental, “Não Desanime”, com releituras famosas do choro, baião, forró e frevo de nomes, como Pixinguinha, Abel Ferreira e Severino Araújo. Também participou da Semana do Músico de João Pessoa de 2012 e integrou a Camerata Popular da Paraíba. Tocou ainda ao lado de Diana Miranda e compôs a Orquestra PB Pop, do maestro Rogério Borges, e a Banda Filarmônica José Siqueira, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

Secom/JP

Redação DiárioPB

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