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Imagem de criança ferida após ataque em Aleppo choca o mundo

Aleppo - ativistas do grupo Aleppo Media Center (AMC) divulgaram a imagem do menino Omran Daqneesh, de 5 anos, logo após ser resgatado de um bombardeio na cidade de Aleppo, na SíriaDivulgação/Aleppo Media Center/Lusa/direitos reservados
Aleppo – ativistas do grupo Aleppo Media Center (AMC) divulgaram a imagem do menino Omran Daqneesh, de 5 anos, logo após ser resgatado de um bombardeio na cidade de Aleppo, na SíriaDivulgação/Aleppo Media Center/Lusa/direitos reservados

Após as fotos do corpo do menino Aylan, morto em uma praia da Turquia quando sua família tentava fazer a travessia do Mar Mediterrâneo, causarem comoção no ano passado, o mundo volta a se chocar com a crueldade do conflito na Síria com a divulgação de imagens de um menino ferido e desorientado recebendo auxílio médico após bombardeios das forças aliadas de Bashar al-Assad em Aleppo.

Ativistas opositores sírios divulgaram nesta quinta-feira (18) imagens de um menino de cinco anos identificado como Omran Daqneesh que viralizaram na Internet.

No vídeo, um socorrista tira a criança dos escombros e a leva para uma ambulância, onde é colocada suavemente em uma cadeira.

Omran está coberto de poeira e ensanguentado. Ele parece cansado e atordoado, sem entender a situação. Ele coloca a mão na cabeça e percebe o sangue.

Segundo os médicos que cuidaram de Omran, ele passa bem e já recebeu alta. O ataque deixou ao menos oito mortos, entre eles cinco crianças, apontam os ativistas do Aleppo Media Center.

ONU

O enviado especial das Nações Unidas (ONU) para a Síria, o italiano Staffan de Mistura, anunciou a suspensão do programa de ajuda humanitária na região. Por conta dos incessantes ataques em Aleppo, nenhum comboio de ajuda foi capaz de chegar à cidade nos últimos dias.

De Mistura, no entanto, pretende reunir o grupo na próxima semana, em Genebra, para debater a situação, especialmente uma trégua humanitária. “Pedimos uma pausa de pelo menos 48 horas, insistimos nisso para fazer algo que seja minimamente significativo para Aleppo.

Estamos prontos para atuar”, concluiu.

Da Ansa Brasil

Redação DiárioPB

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