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Dueto alcança maior nota do Brasil em Kazan e vai à final

DuetoAs notas recebidas durante os Jogos Pan-Americanos de Toronto, há duas semanas, ainda não foram bem digeridas pelo nado sincronizado brasileiro. No Mundial de esportes aquáticos de Kazan, no entanto, a seleção está tendo mais uma chance de provar o talento do time e a qualidade das novas coreografias. Luisa Borges e Maria Eduarda Micucci voltaram a incorporar os bichos da Amazônia e, dessa vez, agradaram os juízes. Entre as 37 duplas, o dueto verde e amarelo ficou em 12º nas eliminatórias da rotina livre e garantiu a última vaga para a final. A disputa por medalhas será nesta quinta-feira, a partir das 11h30m (horário de Brasília).

– Até agora a gente ainda não tinha conseguido entrar nessa nota (84.2000). Ficamos contentes porque foi a nota mais alta que tivemos na competição até agora. É uma coreografia de um grau de dificuldade enorme, e elas conseguiram sincronizar do início ao fim. Treinaram bastante para isso. Acho que elas nadaram melhor aqui do que no Pan, mas foram quatro pontos de diferença, sendo que a coreografia é a mesma – comentou a técnica Maura Xavier.

Com o tema “Amazônia”, as brasileiras agradaram os juízes, que lhe deram um total de 84.2000 pontos. Nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, o mesmo dueto havia recebido 80.9667 (rotina técnica) e 82.3000 (rotina livre). O peso da estreia da coreografia pode ter feito a diferença no Canadá. Agora, menos ansiosas, Duda e Luisa conseguiram executar melhor a difícil coreografia, que tem como destaques as representações de alguns bichos, como macaco, morcego, cobra, pássaro e jaguatirica.

– Estávamos bem empolgadas. É uma coreografia que anima todo mundo e dá muita energia para gente dentro d’água. Quando chega no último animal, nós já estamos mortas, mas é o que a gente mais gosta, a jaguatirica, aí colocamos mais energia – explicou Duda.

Além dos bichos, a nova coreografia – a mesma que será usada nos Jogos Olímpicos Rio 2016, impressiona pelo tempo em que as nadadoras ficam submersas em alguns trechos. Logo no início, uma sequência longa de movimentos de pernas exige muito fôlego das atletas. A apneia passou a fazer parte ainda mais dos treinamentos das brasileiras para conseguir executar toda a apresentação.

– Quando nós começamos a treinar essa coreografia, ficamos assustadas, achávamos que não conseguiríamos fazer. Mas a gente treinou muito para isso. Hoje a gente tira de letra, mas antes era bem cansativo. O objetivo é impressionar mesmo – disse Luisa.

GE

Redação DiárioPB

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